segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Ídolos: Chicão, o mais raçudo da história tricolor



























Chicão era daqueles volantes cães de guarda, não passava nada, e quando passava, ele caçava e fazia a falta. Era tido como jogador violento, veio em 73 para o São Paulo depois de uma passagem pela Ponte Preta. Chegou ao tricolor e no ano seguinte foi vice-campeão da Libertadores de 74, a derrota para o Indepiendente da Argentina foi o que Chicão classificou como "a maior frustração da sua vida".
Não tinha um primor de técnica, mas foi o jogador mais raçudo que já vestiu o nosso manto tricolor. Ele jogou muitos anos com um problema no nervo ciático sem reclamar das dores.
Certa vez, Chicão tomou um cartão amarelo antes mesmo de um jogo começar. Era um jogo contra o Palmeiras, Chicão se aproximou do árbitro José Assis de Aragão e disse: "Vê se apita direito essa porcaria!".
Foi convocado para a copa de 78, e o técnico Cláudio Coutinho o escalava apenas em jogos duros, contra times catimbeiros, e Chicão ficava fora dos jogos que o técnico achava "light". Num jogo contra a Argentina, atuou no lugar de Toninho Cerezo, num lance mais ríspido se estranhou com o atacante argentino Mário Kempes, e depois desse lance o artilheiro argentino sumiu no jogo. Chicão recebeu da imprensa argentina o apelido de "Matador".


Curiosidades: Em 9 de dezembro de 2008 (após sua morte aos 59 anos) o São Paulo inaugurou sua terceira loja oficial, cuja temática da decoração foi dedicada a Chicão.


Ficha técnica:
Francisco Jesuíno Avanzi / volante
Jogos disputados pelo SPFC: 317
Estreia: 05/09/1973
Último jogo: 15/12/1979
Gols marcados no SPFC: 19
Nascimento: 30/01/1949, Piracicaba (SP).
Títulos conquistados no SPFC: Campeão Paulista de 1975 e Campeão Brasileiro de 1977.


Fonte: www.saopaulofc.net (site oficial do São Paulo Futebol Clube) e Wikipedia.org.

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